terça-feira, 6 de novembro de 2007

A Matança do Porco na Madeira


A morte do porco representa um ritual herdado dos velhos costumes pagãos nos quais eram sacrificados animais. Não em honra de deuses e para proteger as culturas agrícolas, mas por necessidade de salvaguardar para os meses seguintes, o conduto da família. Na Madeira, normalmente, a morte do porco ocorre nas vésperas da Festa (designação madeirense para o Natal), a partir do dia 8 de Dezembro, dia da Imaculada Conceição.
O ritual reúne vários elementos de uma prole, vizinhos e amigos, cada qual com uma função específica que vai desde a simples condução do animal entre o chiqueiro e a zona onde ocorrerá a morte, até ao corte da carne. Uma parte será para consumo ainda durante as festividades natalícias, mas o maior naco será cortado e salgado para conservação.
Todo o processo começa com a criação do suíno, durante alguns meses, num chiqueiro junto à habitação. As habitações uni-familiares dispersas ajudaram na criação de animais, para a subsistência da prole Hoje, só em algumas zonas rurais é possível criar o porco durante a sua fase de crescimento. O porco alimenta-se de restos de comida diária (braje ou boragem) e de uma mistura de farelo (rolão). Por norma, os vizinhos mais chegados contribuem com parte da alimentação do porco, sendo depois recompensados com uma quota parte da carne.
Quando chega o dia da matança, em Dezembro, o porco pesa cerca de duas centenas de quilos e será transportado entre o chiqueiro e o local da morte, sendo amarrado com uma corda pelo pescoço e por uma das patas dianteiras. Colocam o animal no chão, com a cabeça mais baixa que o resto do corpo, amarram a boca, seguram na cabeça e nas patas, enquanto o marchante (homem que mata o animal) mete a faca no "vão do porco" (artéria que liga ao coração), deixando o sangue jorrar para um alguidar.
Antes que o sangue coagule, deitam sal e benzem com um sinal de cruz, com uma faca, para que ninguém dê " mau olhado". Devidamente temperado com salsa e alho, o sangue é cozido e servido de seguida como dentinho (petisco) acompanhado por vinho seco ou aguardente, enquanto o porco é desamarrado e coberto por giesta ou urze para chamuscar o pêlo de ambos os lados. O recurso ao maçarico facilita hoje a tarefa. Arrefecem com panos molhados, raspam a pele com utensílios laminados e lavam a carcaça.
O porco é pendurado de cabeça para baixo para ser aberto ao meio, preso pelas patas traseiras, junto aos tendões. Com recurso a uma faca afiada e com um corte meticuloso, retiram o intestino e os restantes órgãos, como o coração, os pulmões e o fígado. Parte das carnes cortadas e das miudezas, servem para a refeição do final da tarde. Uma espetada de carne com osso, e carne na panela, são confeccionados para todos os presentes que acompanham com pão caseiro, semilhas cozidas com casca temperadas com oregãos e inhame, sem faltar o vinho da casa.
Enquanto todos confraternizam um dos elementos, o mais experiente no corte, procede à picada (corte e divisão): a febra para a carne de vinho e alhos do Natal, e a restante carne será salgada, incluindo a cabeça, as patas, as orelhas, a língua e o rabo. As tripas servem para os enchidos (bucho) e a banha é derretida para guardar e utilizar nos preparos da cozinha.

13 comentários:

Élia disse...

Este texto sobre a matança do porco é de muito mau gosto. Culinária que se preze não é baseada em animais mortos. Glorificar a matança do porco é uma aberração. Qualquer festividade pode ser celebrada sem o recurso à matança de animais. A matança do porco feita em casa é proibida por lei. Ao ler o seu texto fiquei com a ideia que está a exaltar um acto proibido por lei...será? Gostei especialmente do trecho “Antes que o sangue coagule, deitam sal e benzem com um sinal de cruz, com uma faca, para que ninguem dê " mau olhado".”, isto mostra bem o que é esta “tradição”. Primeiro matam o porco em casa (proibido por lei), depois benzem o sangue (acto feito por gente beata e sádica) para que ninguém dê o mau olhado (se os beatos crentes acreditam em Deus logicamente não deveriam acreditar em olhado...enfim é mais uma daquelas coisas sem sentido). E já agora deixo-lhe uma sugestão, se acha que a matança do porco é uma “tradição” inofensiva e digna de ser enaltecida deveria ter posto uma imagem da mesma juntamente como o seu post, como fez no caso do mel de cana (é uma questão de procurar na net que há muitas fotos disponíveis). Espero que a gastronomia madeirense seja muito mal preservada e divulgada!

Anónimo disse...

SE A ESTUPIDEZ MATASSE, JÁ HÁ MT TEMPO, N ESTAVAS NO MUNDO DOS VIVOS! SÓ DIZES PORCARIA, DESAPARECE FRUSTRADA, O TEU MAL É FALTA DE CONSOLO. TALVEZ A TOURADA SEJA MELHOR K A MORTE DO PORCO. TU VAIS A UM TALHO O K É K TU VES LÁ? CARCAÇAS DE ANIMAIS MORTOS. ÉS MAIS UMA METIDA EM VEGETARIANA, OU SE COMES CARNE E PEIXE, DEVES COMER OS ANIMAIS VIVOS, N É? ESTUPIDA, TRADIÇÃO É TRADIÇÃO, E KEM N ENTENDE E N RESPEITA, ENTA K VÁ PARA ROTUNDA K TÁS A PRECISAR DELE NO CU.

Fatima disse...

Muito bem!
É realmente muito importante que cada vez mais se tenha a consciência que tipo de gentinha apoia e vibra com actos de crueldade contra animais.
Como podemos verificar pelo tipo de vocabulário e pela gritante ignorância a nível do português, podemos facilmente situar a criatura num estrato sócio-cultural extremamente baixo, quiçá mesmo ligado à deliquência e ao crime.
Nenhum defensor do direitos dos direitos dos animais, por muito humilde que fosse, seria capaz de demonstrar semelhante falta de cultura e de educação. Isto só vem dar razão àqueles que defendem que as atrocidades e actos cruéis contra animais (e pessoas) têm como autores seres humanos extremamente básicos e primários, muitas vezes vítimas de violência e abusos, que transferem para os animais a sua impotência perante outros seres humanos que consideram superiores.
É também significativo o facto de ter assinado como anónimo, demonstrando não propriamente cobardia, mas um enorme medo de se identificar, encondendo assim aquilo que reconhece uma a sua pobre inferioridade.
Estas pessoas precisam de ajuda, muitas vezes compulsiva, já que dificilmente reconhecem publicamente os seus graves problema e a sua infelicidade e frustração.
São dignos de pena e dó, mesmo quando insultam e ou ameaçam (a única coisa que sabem fazer).
Pobre seres humanos!
Fátima

Lucília Ferreira disse...

Concordo com a Fátima quando diz do que não são capazes estes "amantes da tradições".Veja-se o seu estilo,o seu vocabulário e a sua escrita.Destilam veneno e se pudessem o que não fariam àqueles que lutam por um mundo livre de crueldades.Gente desta só mesmo com tratamento "compulsivo" pois sofrem de uma doença mental chamada"sadismo" e não o sabem.E como sabem o que valem escondem-se sob o pseudónimo de "anónimo".De onde saiu esta criatura? Talvez das cavernas do Nearthandal...
Sou contra as matanças do porco.Primeiro que tudo, são ilegais de acordo com as normas da U.E.Depois de acordo com o Bem-Estar Animal são criminosas.Quem não sabe procure informar-se pois há muita informação.Basta querer aprender mais um pouco...Se forem capazes disto...

Anónimo disse...

ao que parece as defensoras dos direitos dos animais não têm espaço nas cartas do leitor do Diário de Noticias e estão aqui a espelhar a sua frustração ...sim,porque agora é moda as cartas do leitor todas as semana terem um defensor dos direitos dos animais diferente e é uma disputa danada...pois bem,caras...primeiro: ou não são Madeirenses e estão armadas em ratas de sacristia a minar o que alheio ou se são..o que é ainda mais grave estão armadas em puritanas e não concordam com a matança do porco o insecticida das baratas, as horiveis desratizações a cata dos piolhos ou os tiros á passarinha..
segundo:triste aquele que perde a sua raiz do meio onde vive que não gostem da matança,que não sejam apoiantes da matança até ai se comprende,mas querer inferiorizar as pesoas que a praticam e que mantêm a tradição chamando-as de seres sádicos é de má indole,quanto ao facto do leitor anteriormente não dentificado ser desde logo associado ao crime pela sua escrita e opinião sincera,pois bem minhas caras ...os piores asasinos sádicos na sua grande maioria provêm de familias abastadas com muito miolo e pouco conteúdo,quiçá não sois parte delas...
pavoneiam-se a defender os direitos dos animais pois bem ,que o façam...pelos racionais.sim, esses por vocês pasam todos os dias e que estão excluidos das nossas sociedades graças a puritanas ignorantes que desviam o olhar e asobiam para o lado.
seria bem melhor o vosso estado de espirito se em vez de serem menos ANIMALISTAS FOSEM MAIS HUMANISTAS.

Vitor Costa leitor devidamente identificado
para que não caia em desgraça e seja acusado de criminoso sádico.
arre puh...

Élia disse...

Se há coisa que os defensores da matança do porco têm em comum é a incapacidade de usarem argumentos lógicos na defesa da suas ideias visto estas serem tão irracionais, sádicas e, neste caso, irem contra a lei vigente que se torna impossível uma boa argumentação em favor das mesmas. Assim sendo, recorrem ao ataque pessoal, obscenidades e todo o tipo de truques baixos, o que só abona a favor dos defensores dos direitos dos animais que felizmente estão a aumentar em número e a se manifestarem cada vez mais. Pelos vistos estas manifestações públicas de repudio por actos bárbaros têm vindo a incomodar cada vez mais os que até agora violavam os direitos de animais e sentiam que gozavam de impunidade. Outra coisa que os defensores deste tipo de "tradição" têm em comum é o facto de escreverem com muitos erros e parafraseando a minha estimada colega Fátima, este tipo de vocabulário utilizado por estes seres defensores de tradições sádicas situa-os num estrato sócio-cultural extremamente baixo, facto do qual se orgulham e tentam repetidamente ostentar. Gostam muito de "defender" estas tradições contribuindo para que a Madeira fique mal vista, tanto em Portugal Continental como na Europa, ou por acaso estes seres sádicos pensam que os estrangeiros que visitam a Madeira gostam de ver barbaridades? Provavelmente vão para os seus países dizer qualquer coisa do género "they are in Europe...but they still are so primitive". Uma pessoa que se preocupe em transmitir uma boa imagem da Madeira nem lhe passaria pela cabeça defender a perpetuação deste tipo de atrocidade. Quanto ao argumento dos defensores dos direitos dos animais se deverem preocupar com as pessoas em vez dos animais, este argumento é falacioso visto as pessoas serem também animais e os defensores dos direitos dos animais através das suas escolhas do dia-a-dia, sejam elas através do vegetarianismo/ veganismo, comércio justo, agricultura biológica entre outras, estão a beneficiar o ambiente em geral e até os animaizinhos humanos que se opõem a um estilo de vida responsável e sustentável. Pessoalmente fico muito satisfeita por ver que o meu primeiro comentário ao texto sobre a matança do porco teve tanto impacto. Quanto ao facto de serem anónimos, ou não, a escrever isso de pouco importa, visto na net qualquer um poder mudar de identidade quantas vezes quiser. Aqui o que conta são os argumentos usados e as causas defendidas!

P.S. - Sádico - Que ou aquele que sofre de sadismo.
Sadismo - Perversão daqueles que sentem prazer sexual praticando violências ou sevícias em pessoa de qualquer sexo, animais ou objectos; por ext. perversão na qual um indivíduo sente satisfação com o sofrimento de outrem.

Definições retiradas do dicionário www.priberam.pt .

Anónimo disse...

cara Élia...não precisa de me citar o dicionáio para que saiba exactamente o significado da palavra sádico...porventura encaixará mais ao seu perfil do que ao meu conceteza,pois dá-se ao trabalho de responder a desconhecidos como eu revelando uma pontinha de sadismo e masoquismo,pois se qualquer um pode entrar «como diz» e postar na net com identidades que facilmente podem ser alteradas,não deveria dar importância ao que escrevo ou digo porque para si não partilhar das suas ideias e crenças é revelador de que a pessoa é um diminuto social.pois bem não lhe conheço em que classe social está inserida ou pretende iserir-se,sim...porque há aspirantes a tudo e se calhar daqui a pouco você é colega de cinhas jardins e socielaides ignorantes e burras que comem á custa de buffets.e festinhas triviais...
voltando ao assuno dos animais,não pense que todos somos báraros por defender-mos uma tradição nossa,não somos...de forma alguma...se calhar ao chamar de sádicos aos defensores da matança do porco não lhe fica nada bem porque se calhar poderá ter rabos de palhaem relação aos animais,pois parece-me o tipo de pessoa capaz de fazer fila para comprar bilhete e levar as criancinhas ao circo...sim ,porque é aí que se tratam bem os animais...enjaulados,sem condições de vida,alimentam-se de carnes putrefactas,dormem sobre as fezes ,levam porrada se comportam-se mal,etc...é ainda capaz de ser nessas ocasiões especiais que deve ostentar um belo casaco de peles «texugo» para impressionar as suas amigas,...que se lixem os mortos que ostento nas costa,pois isto é que me fica bem...
como vê é fácil traçar-mos perfil de alguém que não se conhece,e quem sabe este não encaixará que nem uma luva á sua pessoa.

Vitor Costa
novamente leitor identificado para que não caia na tentação de mudar de nome ou mesmo de personalidade,pois os sádicos envergam diferentes facetas...arre puh...

Anónimo disse...

in"ASAE"
Matança do Porco

Só é permitida a matança do porco, pelos métodos tradicionais, desde que o animal abatido se destine a consumo privado.

Se o abate é destinado ao consumo público (através da venda, por exemplo, da carne), é necessário verificar se não está a ser cometido o crime previsto no art.º 22.º do DL n.º 28/84, de 20.01 (abate clandestino). A contra-ordenação está prevista no art.º 57.º do mesmo diploma legal.

Caso a matança do porco seja feita de modo industrial, a mesma obriga a licenciamento, nos termos do disposto nos seguintes diplomas:

Dec-Lei n.º 69/2003, de 10.04
Portaria n.º 464/2003, de 06.06
Portaria n.º 474/2003, de 11.06
Portaria n.º 1235/2003, de 27.10, alterada pela Portaria n.º 1058/2004, de 21.08
Decreto Regulamentar 8/2003, de 11.04

um porco sádico

Élia disse...

Mais uma vez em vez de defender a sua posição com argumentos prefere atacar pessoas em vez de ideias. A esta sua tentativa de uso de um argumento inválido chama-se um Argumentum ad hominem (latim, argumento contra a pessoa) e é uma falácia, ou erro de raciocínio, identificada quando alguém responde a algum argumento com uma crítica a quem fez o argumento. Ou seja, não se questiona o argumento, mas sim quem o fez. Pretendeu usar este tipo de argumento como arma retórica, apesar de não possuir bases lógicas, e saiu-se mal outra vez. Mais uma vez ficou provado que é incapaz de conseguir ter um raciocínio lógico e estruturado. Quando à parte de afirmar que as pessoas que são contra a matança do porco talvez apreciem outros tipo de eventos em que os animais são explorados, este tipo de insinuação, mais uma vez, não se baseia em nada (nem em lógica nem em senso comum, nem em dados estatísticos) a não ser na eventual experiência pessoal de que a proferiu. E já agora decidiu presentear outra vez os leitores deste blog com mais erros de português e algumas palavras inventadas. Continue assim, para que seja considerado uma boa amostra do universo de pessoas que defendem a continuação da tradição da matança do porco!

Élia disse...

Texto retirado de www.asae.pt


" O abate para autoconsumo é autorizado?

O abate de animais das espécies bovina, suína, ovina, caprina e equina fora dos locais aprovados para o efeito, matadouros licenciados, é considerado de acordo com o Artigo 6.º do Dec-Lei n.º 142/2006, de 27 de Julho, contra-ordenação púnivel com coima cujo montante mínimo é de € 250 e máximo de € 3740, no caso de pessoas singulares, e de € 44 890, no caso das pessoas colectivas.

Está, no entanto, prevista uma derrogação ao abate de animais das espécies acima referenciadas quando o abate seja realizado para autoconsumo, desde que a mesma seja excepcionalmente autorizada pela Direcção Geral de Veterinária e cumpridas as normas estabelecidas pelo Director Geral de Veterinária, relativamente às respeitante à protecção dos animais no abate estabelecidas no Dec-Lei n.º 28/96, de 2 de Abril, bem como as disposições do Regulamento (CE) n.º 999/2001, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Maio, que estabelece as regras para a prevenção, o controlo e a erradicação de encefalopatias espongiformes transmissiveis (BSE) , nomeadamente as relativas à adequada eliminação de determinadas matérias de risco especifico. "

P.S. - Estamos no ano de 2008!!!

Anónimo disse...

quanto á minha escita não se preocupe não tenho por hábito reler o que escrevi nem rectificar a ortografia.
quanto á minha conjectura de pensamentos poucos extruturados e palavras inventadas é com elas que vivo o meu dia a dia e por sinal muito bem se calhar bem melhor do que aquelas que procuram as palavras no dicionário para assim formarem um grupo de ideias e uma conjectura de opiniões.
mas nunca pensei sinceramente que teria pachorra para tar a lhe responder a um assunro já muito dissecado e batido,sem que a faça perceber que há pessoas que não comungam das suas ideias e opiniões nem têm de comungar,somos livres de pensar e fazer o que nos apetece ,2008 lembra-se?? pois bem continue com os seus laivos de inspiração e bitaites em defesa dos animais pois concerteza pouco mais nessa cabeça haverá a defender.
ps: os porcos agradecerlhe-ão a sua forma entusiástica como os defende,peça para que tenha uma vida recatada e cuidada como a dele pois eles vivem com umm propósito e no final das contas ainda servem para alimentação outros há que nem propósito de vida têm...
ps: continue com a sua linha de pensamento,pois nunca foi objectivo meu que a mudasse que por cá sempre vou argumentando com algum sabor e alguns erros peleo meio
leitor novamente mais que bem identificado.
Vitor Costa

Élia disse...

Mais uma vez o seu argumento do "somos livres de pensar e fazer o que nos apetece ,2008 lembra-se?? " não tem o mínimo fundamento. Estamos inseridos numa sociedade em que é permitido pensar o que quisermos mas não fazer o que quisermos sem ter em conta as consequências dos nossos actos. Se toda a gente fechasse os olhos às injustiças que se passam à sua volta o mundo seria um lugar bastante pior. É evidente que quando sabemos que existe algo com o qual não concordamos o remédio não é olhar para outro lado. Isso já muita gente faz em relação a demasiadas coisas. Este argumento é tão despropositado que se torna quase ridículo combatê-lo. No entanto pode dizer-se, certamente, que quem se insurge contra a exploração animal não o faz por prazer nem proveito próprio. Mesmo que alguém tenha o direito a ter opiniões bizarras sobre qualquer assunto a sua colocação em prática não tem que ser respeitada nem tolerada se isso for ilegítimo, como neste caso particular, em que além de ser éticamente reprovável, é contra a lei.

Anónimo disse...

Comentário...aos "comentários"...:

Quanta igno^rancia condensada em tão pouco espaço.
João