quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Cumprida a tradição da Noite do Mercado




Cumpriu-se mais uma “Noite do Mercado”, com todos os seus componentes tradicionais que nem a chuva impediu que fossem realizados.
À passagem pelas ruas circundantes, apinhadas de gente, misturavam-se os cheiros característicos da confecção da carne vinha d’alhos, das malassadas, das tangerinas da Região e das flores.
A espaços encontravam-se pequenos grupos musicais, mais ou menos organizados. À porta do mercado ouviram-se às primeiras horas, cânticos entoados por algumas pessoas, do grupo cultural da Casa do Povo de São Martinho. Na Rua Latino Coelho, o despique animou por alguns instantes, quem por ali passava.
O ponto alto foi para a actuação da “Confraria dos Cantares”, composta por meia centena de pessoas, que há hora marcada (23), encheram a praça do peixe com um reportório de cânticos de Natal.
José Alberto Gonçalves, um dos principais impulsionadores do grupo, recorda que foi na década de 80, que alguns amigos retomaram os cantares no mercado. “Estes amigos já há muito que cantavam como um grupo de porta-a-porta em casas de amigos, até ao dia em que alguém deu a ideia de virmos ao mercado”, lembrou o autarca de Santa Cruz.
Hoje, mais organizados, continuam a “construir a tradição” numa das mais concorridas tradições do Natal madeirense.
As portas do mercado encerraram às 02h00, mas nas ruas circundantes o arraial decorreu pela madrugada, terminando às seis da manhã.