terça-feira, 17 de março de 2009

A roda dos alimentos

A Roda dos Alimentos é uma imagem ou representação gráfica que ajuda a escolher e a combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária. É um símbolo em forma de círculo que se divide em segmentos de diferentes tamanhos que se designam por grupos e que reúnem alimentos com propriedades nutricionais semelhantes, como demonstra a imagem.
A Roda dos Alimentos Portuguesa foi criada já em 1977 para a Campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber viver”. Apresentava então cinco grupos.
A evolução dos conhecimentos científicos e as diversas alterações na situação alimentar portuguesa conduziram à necessidade da sua reestruturação.
A nova Roda dos Alimentos agora apresentada mantém o seu formato original, pois este é já facilmente identificado e associa-se ao prato vulgarmente utilizado. Por outro lado, e ao contrário da pirâmide (utilizada em diversos países com culturas gastronómicas diferentes), o círculo não hierarquiza os alimentos, mas atribui-lhes igual importância.
A subdivisão de alguns dos anteriores grupos e o estabelecimento de porções diárias equivalentes constituem as principais alterações implementadas neste novo guia. A nova Roda dos Alimentos é composta por sete grupos de alimentos de diferentes dimensões, os quais indicam a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária: Cereais e derivados, tubérculos - 28 por cento, Hortícolas – 23 por cento, Fruta – 20 por cento, Lacticínios – 18 por cento, Carnes, pescado e ovos – 5 por cento, Leguminosas – 4 por cento, Gorduras e óleos – 2 por cento.
A água, não possuindo um grupo próprio, está também representada em todos eles, pois faz parte da constituição de quase todos os alimentos. Sendo a água imprescindível
à vida, é fundamental que se beba em abundância diariamente. As necessidades de água podem variar entre 1,5 e 3 litros por dia.
Cada um dos grupos apresenta funções e características nutricionais específicas, pelo que todos eles devem estar presentes na alimentação diária, não devendo ser substituídos entre si. Dentro de cada grupo estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes, podendo e devendo ser regularmente substituídos uns pelos outros de modo a assegurar a necessária variedade.

Salada de frango


As saladas constituem excelentes pratos para quem quer manter uma alimentação saudável. As carnes magras das aves, os vegetais frescos e crus e as massas formam um prato rico em vitaminas e hidratos de carbono. Tudo isto torna-se insuficiente se não praticar exercício físico, visto ser esse o principal problema da sociedade actual, demasiado sedentária. Para um quarentão como eu, há que ter a noção de que com a idade, o metabolismo torna-se preguiçoso e há que reduzir gradualmente a quantidade de calorias que se ingere. A sugestão que apresento dá para duas pessoa.

Ingredientes:

75 g de massa tricolor
2 peitos de frango pequenos
1 cenoura
1 dente de alho
1 tomate
4 folhas de alface
2 c. (chá) de passas
1 limão
azeite q.b.
sal q.b.

Começe por cozer a massa em água abundante, temperada com sal e um fio de azeite. Depois de cozida, escorra-a e deixe arrefecer. Entretanto, grelhe os peitos de frango, temperados com sal e alho. Enquanto isto, transfira a massa para uma saladeira e acrescente a cenoura raspada, o tomate aos cubos e a alface em juliana. Corte os peitos de frango aos cubos e junte à salada, tempere com o sal, o azeite em fio e o sumo de limão. Sirva polvilhado pelas passas.

Bom apetite!

Arroz de carqueja


A carqueja, planta abundante nas serras da Madeira, tem um gosto amargo, mas reúne propriedades medicinais, recomendadas para combater problemas digestivos e hepáticos. Com efeito diurético, auxilia no emagrecimento e no controle da diabetes. Pelo mesmo motivo, deve ser usada com moderação. A sugestão que aqui deixo, para duas pessoas, permite a sua confecção simples com rebentos tenros da planta, servindo de complemento ao arroz.

Ingredientes:

200 g de arroz
1 mão de rebentos de carqueja
1/2 cebola picada
1 dente de alho
2 c. (sopa) de azeite
sal q.b.

Lave bem os rebentos de carqueja frescos e faça uma infusão com a água que vai depois cozer o arroz. Numa panela, aqueça o azeite e junte a cebola e o alho bem picados. Mexa até alourar e adicione o arroz por 1 minutos. Regue com a infusão de carceja e tempere com o sal. Deixe cozer em lume brando e sirva com um prato de carnes magras, como preparados de coelho ou aves.

Bom apetite!