terça-feira, 3 de março de 2009

Vinho Madeira promovido no Japão


Pelo quarto ano consecutivo, o Vinho Madeira volta a estar presente na Feira Foodex, que terá lugar em Tóquio a partir de hoje até 6 de Março. Esta é a mais importante feira do sector dos vinhos e agro-alimentar no Japão, estando o Vinho Madeira representado com um stand próprio com mais de 30 metros quadrados.
Este espaço, disponibilizado gratuitamente pelo Instituto do Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira (IVBAM), com decoração alusiva à história, paisagem e tradições do Vinho Madeira será constituído por 6 balcões que estarão à disposição das cinco empresas produtoras/exportadoras de Vinho Madeira presentes no evento para mostra e degustação dos seus produtos, dois espaços para reuniões com importadores e um espaço reservado de apoio.
A coordenar esta acção e em representação do IVBAM estará o seu presidente, Paulo Rodrigues.
As cinco empresas de Vinho Madeira que se fazem representar neste evento, pelos seus sócios e/ou importadores locais, são as seguintes: Vinhos Justino e Henriques, Filhos, Lda; Vinhos Barbeito-Madeira, Lda.; Pereira D’ Oliveira - Vinhos, Lda; Henriques & Henriques e HM & Borges.
Segundo nota informativa do IVBAM, “em países/mercados onde se dá muito valor às relações humanas e principalmente no Japão, onde os negócios obrigam a contactos permanentes e prolongados, é sem dúvida muito importante esta presença do Vinho Madeira na Foodex 2009”.
Esta aposta promocional no Japão prende-se com a importância deste mercado em termos de exportações do Vinho Madeira em países fora da União Europeia, sendo um mercado com valor acrescentado por litro superior à média.
Nos últimos quatro anos o mercado japonês foi o quarto mercado de exportação de Vinho Madeira, tendo em 2008 registado um volume de exportação de 205.283,70 litros o que representou um rendimento bruto de €1.092.786,88.
Neste mercado o vinho de três anos representa a principal fatia com um volume de comercialização, em 2008, de 193.368,45 litros, seguindo-se, curiosamente o Vinho Madeira de 10 anos com um volume de 6.073,50 litros.
Esta acção promocional é financiada dentro do Projecto a três anos IFADP/INGA “Acções de Informação e Promoção a favor de Produtos Agrícolas em Países Terceiros” co-financiado pela União Europeia em 50%, por Portugal em 20% e o restante pela Região, e que para além do Japão contempla acções promocionais no Brasil, Estados Unidos da América e Canadá.

O pequeno-almoço


Todos os nutricionistas aconselham que devemos começar o dia com uma refeição, a que denominamos de pequeno-almoço (expressão que lhe retira importância), sendo a melhor forma de restabelecer os níveis de energia, aumentar a concentração, além de elevar o sentido de humor e bem-estar. Hoje, face à corrida contra o tempo matinal, seja na preparação dos filhos, do trânsito, da distãncia do local de trabalho, entre outros factores, muitas pessoas generalizaram o hábito de não tomar o pequeno-almoço em casa. Nada mais errado.
Cabe a esta importante refeição, que os nutricinistas preferem chamar, e bem, de primeiro-almoço, abastecer o corpo de nutrientes necessários para as primeiras horas do dia. Está cientificamente provado que o pequeno-almoço contribui para a manutenção de um peso e metabolismo saudáveis e é importante para atingir as doses diárias recomendadas de alguns nutrientes.
Acordar sem apetite pode traduzir um mau funcionamento digestivo, nomeadamente vesícula preguiçosa, vermes intestinais, ingestão nocturna excessiva ou, tal como referi anteriormente, a falta de hábito.
Os nutricinistas alertam para o facto do pequeno-almoço ser importante em todas as idades, esta refeição é fundamental nas crianças, dado que contribui decididamente para a concentração e a um melhor desempenho intelectual.
Por outro lado, esta constitui a primeira refeição depois de muitas horas em jejum, que regra geral vão até às oito horas. Como se sabe, mesmo em repouso, o nosso organismo gasta energia para realizar acções fundamentais à manutenção da vida, daí a necessidade de regular a glicemia (açucar no sangue) após o jejum de muitas horas.
A investigação refere que para prevenir que essa diminuição chegue a uma situação de hipoglicemia o organismo possui mecanismos que a evitam. No entanto, fá-lo com recurso, principalmente, às reservas de glicogénio (uma das formas de armazenamento dos hidratos de carbono).
Por isso, os primeiros alimentos do dia são importantes para restabelecer os níveis de glicemia e as reservas de glicogénio fundamentais para o fornecimento de energia.
Pode parecer contraditório, mas a verdade é que após um jejum prolongado deve-se evitar ingerir alimentos doces ou ricos em açucares simples.
Muitas pessoas optam por tomar o pequeno-almoço numa pastelaria, próxima do local de trabalho, contudo acaba por consumir, normalmente a mesma coisa: café, bolo ou sandes. Desta forma absorve elevadas quantidades de açucares simples ou gorduras.
Por outro lado, se saltar o pequeno-almoço sentirá fome muito mais cedo e comerá antes do almoço sendo que, geralmente, as escolhas nestas alturas acabam também por recair em alimentos ricos em açúcar e gordura. Esta situação afecta todo o seu dia alimentar através da desregulação dos horários das refeições, das quantidades e tipo de alimentos ingeridos.
Assim, aconselho ao pequeno-almoço a ingestão de pão integral ou cereais pouco refinados (hidratos de carbono e ricos e fibras), café ou chá (verde é excelente por conter cafeína e ser antioxidante), leite ou derivados em dose adequeada (iogurte, queijo, manteiga), fruta ou sumo natural.
O consumo destes minerais lacticínios, cereais pouco refinados ou integrais e fruta, ajudam a atingir as doses diárias recomendadas de vitaminas, minerais, cálcio e fibra. Por outro lado, permite ter mais um agradável momento em família, contribuindo para educar os filhos no que respeita às escolhas alimentares para atingir uma alimentação saudável.
Com os problemas relacionados com a obesidade infantil, esta forma de educar os filhos pela alimentação saudável, começa em casa e ao pequeno-almoço.

Peito de frango com abacate


Rica em vitaminas (K e B6), a pêra abacate como é conhecida na Madeira, é um fruto originário da América e o seu nome deriva da palavra asteca "ahuacatl". Há muitas variedades de abacates, a maioria das quais são cultivadas na Madeira. A mais popular é a variedade Furte, de pele macia, verde-escura e uma forma mais definida de pêra. Utilizada de várias formas, a abacate acompanha bem saladas de frutas e vegetais, entradas com marisco e pratos de frango. A sugestão que apresento para duas pessoas é simples e económica.

Ingredientes:
2 peitos de frango
2 c. (sopa) farinha
1 c. (sopa) de manteiga
1 abacate
1 dl de leite
1 dl de natas
1 cálice de Vinho Madeira seco
1 cubo de caldo de galinha
sal q.b.

Corte o peito de frango em pedaços e leve a alourar com a manteiga. Junte o caldo de galinha e o Vinho Madeira e deixe cozinhar por 15 minutos, em lume brando. Retire depois o frango para os dois pratos. Junte ao molho a farinha, o leite e as natas, mistere bem e tempere a gosto com sal. Entretanto, descasque a pêra abacate e corte em gomos e junte-os ao molho na panela, deixe apenas aquecer e retire do lume. Cubra os pedaços de frango com o molho preparado e sirva com puré de batata ou arroz.

Bom apetite!

Bolo de cenoura


As qualidades da cenoura já aqui foram devidamente desenvolvidas, mas nunca é demais lembrar que a fibra da cenoura ajuda no trânsito intestinal e na redução dos níveis de colesterol do sangue. A sugestão que apresento, é um bolo simples de confeccionar e delicioso que pode ser servido como sobremesa ou lanche.

Ingredientes:
6 ovos
200 g de açucar
Raspa de meio limão
Raspa de uma cenoura
200 g de farinha
1 c (chá) fermento em pó

Calda de cenoura
3 dl de água
200 g de açucar
1 casca de limão
1 pau de canela
2 cenouras raladas

Começe por bater os ovos com o açucar e a raspa de limão, acrescente a cenoura e envolta tudo muito bem. Adicione a farinha já misturada com o fermento e mexa até obter uma massa uniforme. Leve ao forno a 180 ºC numa forma untada, por 35 minutos. Prepare a calda, levando ao lume os ingredientes, com excepção para a cenoura raladas, que deve juntar apenas quando levantar fervura. Deixe ferver por cinco minutos e retire do lume e deixe amornar. Desenforme o bolo morno e ensope-o com a calda de cenoura.

Sugestão: Pode servir o bolo sem a calda na cobertura. O resultado simples é delicioso q.b.

Bom apetite!